18 outubro, 2011

A Mulher Invisível...

Às vezes sinto-me fora de mim... Parece-me que as pessoas só vêem o que querem ver e por isso vêem a versão de mim que mais lhes interessa... Ultimamente, sinto-me invisível... Eu, na minha percepção de mim própria, estou perdida na visão dos outros... A Mãe, a Colega, a Mulher a.k.a. Esposa Que Não É, sente-se perdida sem a sua visão de si própria presente...

A Mãe tem que cuidar da sua cria pondo-se a si sempre em último lugar... Sempre ouvi dizer que se eu não estiver feliz, não conseguirei criar uma Pipoca feliz... Contraditório, não?!

A Colega tem que dar apoio a todos aqueles com quem trabalha... Estranho... Quem me dá apoio a mim? Quem me substitui se eu não for trabalhar, seja qual for a razão? Hmmm...

Mas para mim, a situação mais grave da minha vida, neste momento, é a da Esposa Que Não É...

Os homens são uns tarados, certo? Os homens só querem sexo, certo? Porque é que o meu é que anda cansado e com dores de cabeça, ahm? Já me chamou de tarada, acreditam?! Amiguinhos, mais uma vez, oiçam com atenção:

AS MULHERES QUE GOSTAM DE SEXO SÃO NORMAIS!

As necessidades dos homens são iguais às das mulheres, já chegámos a essa conclusão. A diferença é que nós não usamos isso como desculpa para saltar a cerca... Podem discutir a teoria da procriação, mas continua a não ser desculpa... As mulheres gostam mais de "fazer amor"? Não, gostamos de variar! Eu, por exemplo, gosto muito de fazer amor com o T. mas também gosto muito de sexo com o T. Para mim a diferença está na intenção: fazer amor, com carinho, enroscarmo-nos, beijarmo-nos, é do melhor; mas sexo, naquela percepçãp porca da palavra, corpos suados, loucuras, brincadeiras, até fazer faísca, é do melhor...

Se amo o T. ambos são fazer Amor... mas umas são mais divertidas que outras...

O T. esteve longe já várias vezes... Eu sempre aguentei e as minhas dores de cabeça nunca foram na hora da cama, quando ele está lá.

Tenho um amigo que me disse uma vez que eu sou uma mulher sexual (Hmm?). Que se olhe para mim, e só pela maneira como eu me mexo e como olho para as coisas se vê que sou luxuriosa (hmmm!, de luxúria) e que o que dá cabo da cabeça do homem que olha para mim é que sou doce (tantas coisas bonitas duma vez, quase me apaixonava...)

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