As maiores festas do verão: em agosto, o Pirata e Eu. Em setembro, a Pipoca.
Passamos o ano a ansiar por estas datas, que partilhamos em festas com todos os nosso familiares e amigos
(grandes festanças...)
Na minha infância, e apesar de não morar no Alentejo, o Alentejo vinha até mim, com um mês inteiro de celebrações e cantares alentejanos. Admito que, tendo uma costela alentejana, adorava estar na varanda a ver aqueles senhores bigududos a cantar e arrastarem-se pela rua num andar marcado. É provavelmente das lembranças que tenho da minha infância que tenho mais pena que os meus filhos não vejam. A ligação à terra do meu pai era feita ali, durante aqueles cantares, muito mais do que pelo pão que como até aos dias de hoje.
Só na faculdade comecei a ter contacto com os Santos Populares. A minha família nunca ligou a festas populares e só descobri o que eram pessoalmente com os meus amigos da faculdade.
O 1º ano (ai, em 2006!) foi passado numa colectividade e foi muito giro. Febras a rodos, sangria a rodos. Bailarico e gargalhadas.
O 2º ano estava grávida da Pipoca, fomos à mesma colectividade (que agora não me lembro o nome e era a 1ª vez que participava nas marchas) e andámos desde Santa Apolónia até ao Campo das Cebolas (não sei como a criança não me saiu ali.).
O 3º ano levámos a Pipoca (com 9 meses) à Parreirinha de Alfama e a cheirar os manjericos (e o que ela gostou de ouvir cantar o fado!).
Não me lembro se fui mais alguma vez, mas estou desejosa de levar a Pipoca nesta aventura que são as festas dos Santos Populares - e logo ela que adora uma boa festa!
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