E, de repente, vejo-me subjugada à dor e à incerteza. Estas vagas de dor insuportável que nem as drogas, nem os cremes aliviam, deixam-me a dor ainda maior de não saber como será o meu futuro... Não quero ser daquelas pessoas que não se conseguem mexer, que não conseguem ser independentes enquanto a consciência funciona a 100%!...
Desta vez o susto é maior. Da ultima vez agarrei-me à coincidência com a menstruação, e a esperança de ser apenas uma crise, única, e afastei da minha mente o medo de um futuro de dores intensas e de não estar lá para os meus filhos na plenitude da minha idade. Desta vez, o medo instalou-se de repente e não parece querer abandonar-me. Não sei se tenho mais dificuldade em lidar com as dores ou com este medo que não tenho como controlar...
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