Todas as temos...
O equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal é difícil.
A noção de grande responsabilidade pressiona uma perfeição que não existe, a impossibilidade de erro é constante e a noção que manter vários pratos a girar no ar ao mesmo tempo é difícil, às vezes é avassaladora.
Reconhecer um erro que tem uma influência directa num doente é doloroso.
Reconhecer uma falha com os filhos é de partir o coração.
Viver todos os dias com medo de errar prende-nos numa espiral de receios e anseios.
Viver todos os dias com medo de errar é uma prisão do espírito que é livre por excelência.
É viver numa corda bamba com uma rede de segurança muito pequena que faz a mais pequena falha parecer um precipício.
Neste discurso, percebo que estou a ser derrotista e com manias de perfeccionista que tinha prometido abandonar.
A falta de sono aumenta estes medos como uma lente de microscópio.
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