Só pode ser o Joker... as notícias da Justiça em Portugal andam pela hora da morte... Serão as férias judiciais que estão à porta ou é só o sistema judicial que está prevertido?...
A Fátima Felgueiras foi absolvida de todos os crimes de que estava acusada mas mesmo que não fosse... Roubou dinheiro para seu proveito mas mesmo assim o "povo" apoia uma nova candidatura para a sua autarquia... É verdade que todos somos inocentes até prova em contrário, mas a sua absolvição não foi porque se provou que estava inocente mas porque não se conseguiu provar que era culpada... E mesmo assim não houve da parte das pessoas a noção que normalmente onde há fumo há fogo... Não são todos os casos assim, mas admito que já não é a 1ª vez que a falta de provas serve o culpado, normalmente de classe alta, a escapar impune...
Será que o comum mortal escaparia da mesma maneira?
31 julho, 2009
30 julho, 2009
A Saudade...
O T. voltou ontem... A Pipoca ficou tão feliz que nem conseguiu correr para o pai, ficou a olhar e toda a carinha dela se ria. Depois foram só abraços e beijos (ela que não é nada dessas coisas, até dá gosto)... Eu fiquei, como sempre, com o coração aos pulos, que isto de ser mulher de homem desterrado não tem graça na hora da saudade...
Sempre que vou ao aeroporto não consigo evitar ficar emocionada, não sei se pela alegria da chegada se pela emoção nos olhos de quem chega ou a ansiedade nos olhos de quem espera, mas sempre que vejo os abraços e os sorrisos emociono-me (lá estou eu de água nos olhos...)
O T. voltou ontem... Abraçou a Pipoca e foi contente com ela ao colo, com abraços, beijos, sorrisos e afirmações de "É o Papá!" para quem passava... Olhou para mim, deu-me um beijo e foi o caminho todo no carro com o braço à minha volta... A ausência tem as suas partes boas... Traz a saudade com carinho...
Sempre que vou ao aeroporto não consigo evitar ficar emocionada, não sei se pela alegria da chegada se pela emoção nos olhos de quem chega ou a ansiedade nos olhos de quem espera, mas sempre que vejo os abraços e os sorrisos emociono-me (lá estou eu de água nos olhos...)
O T. voltou ontem... Abraçou a Pipoca e foi contente com ela ao colo, com abraços, beijos, sorrisos e afirmações de "É o Papá!" para quem passava... Olhou para mim, deu-me um beijo e foi o caminho todo no carro com o braço à minha volta... A ausência tem as suas partes boas... Traz a saudade com carinho...
28 julho, 2009
Sem Sinais de Malignidade...
Trabalho num ambiente onde leio muitos textos com a "expressão" sinais de malignidade, o que me leva a pensar que as pessoas deviam ter essa informação também explícita: com ou sem sinais de malignidade...
Como neste ambiente, há coisas mais malignas que outras, ie, há pessoas mais ruins que outras... Há aqueles que têm a dose de maligno que provém da inveja/ ciúme/ dor de cotovelo/ e outros sentimentos ruins q.b.... Mas há aqueles que se vê o fel...
Eu sou sincera... não sou má... nem tenho maldade em mim àparte da que toda a gente tem com a mosca a zumbir no ouvido durante a noite - Esta C... vai morrer hoje! - mas tenho uns pensamentos que, se postos em prática, seriam requinte de malvadez...
Qual será o ponto de rebuçado para as "outras" pessoas?... Onde é que está estabelecida a linha do que é responder a uma maldade com maldade ou com justiça?...
Não estou a falar de psicopatas ou dos maluquinhos que vemos/ ouvimos nas notícias. Estou a falar daquela pessoa que trabalha contigo todos os dias, que sorri (amarelo), brinca (com a sua pontinha de maldade ou 2ª intenção) e que parece que está à espera do momento para te lixar...
Eu, por mim, continuo na minha: o meu relatório há-de dizer sempre (espero que em todos os sentidos) - Não se observam sinais de malignidade.
Como neste ambiente, há coisas mais malignas que outras, ie, há pessoas mais ruins que outras... Há aqueles que têm a dose de maligno que provém da inveja/ ciúme/ dor de cotovelo/ e outros sentimentos ruins q.b.... Mas há aqueles que se vê o fel...
Eu sou sincera... não sou má... nem tenho maldade em mim àparte da que toda a gente tem com a mosca a zumbir no ouvido durante a noite - Esta C... vai morrer hoje! - mas tenho uns pensamentos que, se postos em prática, seriam requinte de malvadez...
Qual será o ponto de rebuçado para as "outras" pessoas?... Onde é que está estabelecida a linha do que é responder a uma maldade com maldade ou com justiça?...
Não estou a falar de psicopatas ou dos maluquinhos que vemos/ ouvimos nas notícias. Estou a falar daquela pessoa que trabalha contigo todos os dias, que sorri (amarelo), brinca (com a sua pontinha de maldade ou 2ª intenção) e que parece que está à espera do momento para te lixar...
Eu, por mim, continuo na minha: o meu relatório há-de dizer sempre (espero que em todos os sentidos) - Não se observam sinais de malignidade.
27 julho, 2009
Perdida em Momentos Estupidificantes
Às vezes tenho a sensação que sou convencida... comcerteza egocêntrica...mas acho que sou melhor que algumas pessoas...
Parece que o mundo está cheio de gente pequena, de mente tacanha e horizontes de metro e meio...
Gostava de ser artista para poder dizer que sou uma incompreendida, que sofro pela minha arte... Mas acima de tudo gostava de compreender porque não podemos ser simplesmente muitas coisas...
Não gosto de rótulos... excepto os do doce de melão e da marmelada caseira, com esses até transpiro de antecipação... Mas porque é que eu tenho que ser uma secretária, que só tem como interesse o trabalho e a família... tudo o resto parece ser, para os outros, um capricho, uma mania...
Aparentemente tenho a mania que sei tudo... é uma das coisas que me acusam... mas deveria ser: tenho a mania que sei um pouquinho de "tudo"! Gosto de tanta coisa e tento manter-me actualizada em tantos assuntos que me interessam que às vezes pareço mesmo uma sabichona, e espanto-me a mim própria por saber certas coisas...
Gostava de saber porque é que temos sempre que nos enquadrar!... Só sou a mesma pessoa na personalidade, mesmo assim adaptada, porque de resto parece que deixei o meu eu no antigo "mundo"... Sinto que onde me movimento lêem o meu aspecto, como me visto, quem sou, de uma forma restritiva...
Neste mundo pequenino, de gente pequenina, onde também existe gente grande, sinto-me muitas vezes perdida em momentos estupidificantes, de sorrisos amarelos e conversas de circunstância, que não tinha no meu mundo antigo...
Às vezes sinto-me a estupidificar também... valem as grandes mentes e os grandes corações...
Parece que o mundo está cheio de gente pequena, de mente tacanha e horizontes de metro e meio...
Gostava de ser artista para poder dizer que sou uma incompreendida, que sofro pela minha arte... Mas acima de tudo gostava de compreender porque não podemos ser simplesmente muitas coisas...
Não gosto de rótulos... excepto os do doce de melão e da marmelada caseira, com esses até transpiro de antecipação... Mas porque é que eu tenho que ser uma secretária, que só tem como interesse o trabalho e a família... tudo o resto parece ser, para os outros, um capricho, uma mania...
Aparentemente tenho a mania que sei tudo... é uma das coisas que me acusam... mas deveria ser: tenho a mania que sei um pouquinho de "tudo"! Gosto de tanta coisa e tento manter-me actualizada em tantos assuntos que me interessam que às vezes pareço mesmo uma sabichona, e espanto-me a mim própria por saber certas coisas...
Gostava de saber porque é que temos sempre que nos enquadrar!... Só sou a mesma pessoa na personalidade, mesmo assim adaptada, porque de resto parece que deixei o meu eu no antigo "mundo"... Sinto que onde me movimento lêem o meu aspecto, como me visto, quem sou, de uma forma restritiva...
Neste mundo pequenino, de gente pequenina, onde também existe gente grande, sinto-me muitas vezes perdida em momentos estupidificantes, de sorrisos amarelos e conversas de circunstância, que não tinha no meu mundo antigo...
Às vezes sinto-me a estupidificar também... valem as grandes mentes e os grandes corações...
23 julho, 2009
Sensação de Absorção ao Contrário...
Acho que todos temos aqueles dias em que estamos desligados. Desligados de tudo e todos mas essencialmente de nós mesmos.
Tenho esse sentimento e não sei o que fazer para o evitar... Há pouco tempo um amigo falou de vidas medíocres e, no momento, pareceu que aquilo encaixava na minha vida: o emprego que não é o ideal, o relacionamento difícil, a vida que não é a que sonhámos: o glamour e a aventura, o dinheiro que é sempre curto...
Mas, sem pensar muito, fui vendo que a minha vida é tudo menos medíocre. Pode não ser o que idealizei para mim, mas é boa. Às vezes até muito boa.
Tenho-me a mim. Sim, essa é a parte mais importante, porque se tudo desaparecer é comigo que tenho de viver. Estou num lugar de auto-conhecimento muito bom, nem sempre gosto de mim, mas não podemos gostar de tudo o tempo todo.
Tenho a Pipoca. Amigos, a maior provação que podem ter é um filho. É um espectáculo, não há sentimento igual mas acaba com o teu tempo pessoal. Quer dizer, podes continuar a tê-lo, mas é quase sempre em deterimento do tempo com a tua criança. A minha Pipoca está numa fase crucial de aprendisagem, quero estar lá para a ajudar e para não perder pitada.
Tenho o Garu. O primeiro relacionamento que tenho que é honesto, amigo. Falo de tudo com ele, não substitui as Gajas, mas é um bom contraponto para a minha impulsividade, refilice e ocasional mau-feitio.
Tenho os meus Amigos e Cubanos, dois grupos que se fundem ocasionalmente para fabricarem momentos únicos da minha História.
Tenho a minha Família. Não vou dizer muito sobre eles. São a minha Família, uma extensão de mim própria.
Em tudo isto, encontro-me a mim própria.
O emprego... serve dois propósitos, como diria a Pipoca, o tostão para comprar coisas e a estabilidade de estar perto de casa e da filha ( e quem sabe + 1 um dia). O dinheiro... estou a ficar perita em encontrar grandes oportunidades... Mas são coisas exteriores...
Não sei se sou a pessoa que queria ser mas até estou bem... Não tenho a vida que gostaria de ter mas tenho o mais importante: tenho-me a mim e aos meus
20 julho, 2009
Quote of the Day #2
"When they discover the center of the universe, a lot of people will be disappointed to discover they are not it."
Bernard Bailey
18 julho, 2009
Histórias Mal Acabadas ou Estórias Não Começadas?
Concerteza já se encontraram numa situação duma história mal resolvida com amigos, um ex-namorado ou até família... E aquelas que deveriam ter sido mas não foram? Todas já tivemos aquelas situações em que esteve tudo para acontecer mas que por isto ou por aquilo não aconteceu... E quando tudo mudou na nossa vida, aquela pessoa volta a aparecer, a entrar na nossa vida, e ficamos de novo a pensar no que poderia ter sido... Pior! No que pode ser se a oportunidade ou a vontade proporcionar um passo... talvez errado ou não...para resolver de vez a situação. O que estamos a pôr em jogo no momento é a nossa vida actual ou o nosso sonho do que poderia ter sido?
Já uma vez cheguei à conclusão que tentar resolver um assunto mal resolvido passado algum tempo da relação acabar é um erro crasso. Nem o assunto fica resolvido, nem a nossa opinão acerca da outra pessoa muda e, francamente, é uma desilusão porque nada mudou, excepto a nossa percepção de nós próprios (que normalmente é muito melhor) e dos outros (que leva à desilusão total porque as falhas dos outros continuam lá para nós, já que éramos os únicos incomodados com elas).
Mas aquelas químicas que nunca foram postas em prática são as piores. Com as anteriores já temos uma história, pudemos quantificar a diferença que fizaram na nossa vida, mas estas... químicas... Sou uma mulher pro-activa, sempre fui em muitos aspectos, mas principalmente em termos de relações. Nunca esperei que um homem desse o 1º passo se estava interessada nele... Desculpem-me rapazes mas são muito lentos para mim... Nunca gostei de jogos, tenho pouca paciência para charadas em termos de vida real... Mas respeito e sempre respeitei a vontade deles e se, apesar de sentir química da minha parte e da parte dele, ele não mostrar qualquer tipo de iniciativa, não avanço. E isso passa a fazer parte da minha história, até ao momento em que ele volta a entrar no filme...
E continua a não ser o momento certo...
Já uma vez cheguei à conclusão que tentar resolver um assunto mal resolvido passado algum tempo da relação acabar é um erro crasso. Nem o assunto fica resolvido, nem a nossa opinão acerca da outra pessoa muda e, francamente, é uma desilusão porque nada mudou, excepto a nossa percepção de nós próprios (que normalmente é muito melhor) e dos outros (que leva à desilusão total porque as falhas dos outros continuam lá para nós, já que éramos os únicos incomodados com elas).
Mas aquelas químicas que nunca foram postas em prática são as piores. Com as anteriores já temos uma história, pudemos quantificar a diferença que fizaram na nossa vida, mas estas... químicas... Sou uma mulher pro-activa, sempre fui em muitos aspectos, mas principalmente em termos de relações. Nunca esperei que um homem desse o 1º passo se estava interessada nele... Desculpem-me rapazes mas são muito lentos para mim... Nunca gostei de jogos, tenho pouca paciência para charadas em termos de vida real... Mas respeito e sempre respeitei a vontade deles e se, apesar de sentir química da minha parte e da parte dele, ele não mostrar qualquer tipo de iniciativa, não avanço. E isso passa a fazer parte da minha história, até ao momento em que ele volta a entrar no filme...
E continua a não ser o momento certo...
17 julho, 2009
Quote of the Day #1
"All progress is based upon a universal innate desire on the part of every organism to live beyond its income."
Samuel Butler
16 julho, 2009
As Pessoas são como as Unhas de Gel...
É um pensamento digno de gaja... profundo... mas pensa nisto!
Temos aquelas camadas, várias camadas para perecermos perfeitos... perfeitos não, bonitos... mas poucas vezes mostramos o que está por baixo. Nalgumas pessoas mais vale, o que lá está é fraco, muitas vezes feio, às vezes o verniz não chega, às vezes nem as unhas de gel...
As unhas de gel são práticas (para quem não percebe disto), mantêm-se por muito tempo, não precisam de muita manutenção... As máscaras que colocamos também são assim, é só mudar de vez em quando, encontrar a que gostamos mais, a que serve melhor a ocasião... O segredo, para mim, está em não fazer muitas camadas, escolher o que reflecte quem sou, mostrar até as unhas sem nada...
Não se enganem, sou igual aos outros mas diferente, escolhi ser quem sou e gosto de mim assim... e gosto dos meus amigos assim... e gosto de unhas de gel... simplesmente escolhi não as usar na minha personalidade, só nas minhas unhas...
Gosto de me reinventar, nem que seja só na maneira como escrevo os n's e m's, e quem sabe, (e quem sabe, sabe que isso é importante para mim) mudar de vez em quando os S's...
Temos aquelas camadas, várias camadas para perecermos perfeitos... perfeitos não, bonitos... mas poucas vezes mostramos o que está por baixo. Nalgumas pessoas mais vale, o que lá está é fraco, muitas vezes feio, às vezes o verniz não chega, às vezes nem as unhas de gel...
As unhas de gel são práticas (para quem não percebe disto), mantêm-se por muito tempo, não precisam de muita manutenção... As máscaras que colocamos também são assim, é só mudar de vez em quando, encontrar a que gostamos mais, a que serve melhor a ocasião... O segredo, para mim, está em não fazer muitas camadas, escolher o que reflecte quem sou, mostrar até as unhas sem nada...
Não se enganem, sou igual aos outros mas diferente, escolhi ser quem sou e gosto de mim assim... e gosto dos meus amigos assim... e gosto de unhas de gel... simplesmente escolhi não as usar na minha personalidade, só nas minhas unhas...
Gosto de me reinventar, nem que seja só na maneira como escrevo os n's e m's, e quem sabe, (e quem sabe, sabe que isso é importante para mim) mudar de vez em quando os S's...
15 julho, 2009
Início e Fim das Coisas que Incomodam
Não sei muito bem como começar, porque o Início de algo é sempre estranho. Sempre fui curiosa em relação a expôr assim os meus pensamentos mas decidi avançar porque me disseram hoje que um calhau é sempre um calhau...
Há vários tipos de calhaus... há uns que são interessantes, pelas cores, por motivos que só lhes dizem respeito a eles, dá vontade de manter por perto apesar de serem calhaus... Há uns que são mafiosos, que servem para nos afundar sempre que sentem o peso da vida... Mas há aqueles que, como disse uma vez a uma amiga, devem ser "rolling stones", "piedras rolantes", devem ser daquelas que estiveram no nosso caminho mas que devem ser empurradas para fora do nosso círculo porque mesmo para reviver momentos continuam a não trazer nada de novo, interessante, ou até... nada... são apenas e unicamente calhaus, que de polidos têm só a aparência... E assim se permite o Fim... As memórias são algo que se guarda e se edita com o tempo. Algumas Coisas são "feitas" para ficarem apenas na memória e não fazerem parte do nosso presente...
Inicio agora uma nova fase: dou um pontapé e faço rolar tudo o que não é importante para o meu Agora. Ponho um Fim aos calhaus, pedras, rochas e até alguns grãos de areia que me incomodam...
Há vários tipos de calhaus... há uns que são interessantes, pelas cores, por motivos que só lhes dizem respeito a eles, dá vontade de manter por perto apesar de serem calhaus... Há uns que são mafiosos, que servem para nos afundar sempre que sentem o peso da vida... Mas há aqueles que, como disse uma vez a uma amiga, devem ser "rolling stones", "piedras rolantes", devem ser daquelas que estiveram no nosso caminho mas que devem ser empurradas para fora do nosso círculo porque mesmo para reviver momentos continuam a não trazer nada de novo, interessante, ou até... nada... são apenas e unicamente calhaus, que de polidos têm só a aparência... E assim se permite o Fim... As memórias são algo que se guarda e se edita com o tempo. Algumas Coisas são "feitas" para ficarem apenas na memória e não fazerem parte do nosso presente...
Inicio agora uma nova fase: dou um pontapé e faço rolar tudo o que não é importante para o meu Agora. Ponho um Fim aos calhaus, pedras, rochas e até alguns grãos de areia que me incomodam...
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