Nem sempre temos a vida que queremos. Raramente temos a vida que queremos. Resta saber se sabemos viver com a vida que temos, se nos acomodamos, se aprendemos a viver com a vida que nos dão ou nos rebelamos sem causa, ou com causa...
Aprendemos normalmente à nossa custa, com lágrimas, com lições de humildade... As lições raramente são sem custo: seja com custos pessoais, de relacionamento, de tempo, de carreira...
Saber dizer que estamos errados, que admitimos, que pedimos desculpa, que não percebemos, não é vergonha. Vergonha é não saber ouvir, não aprender, não estarmos dispostos a mudar para melhor...
Queria ser magra? Sim, mas não sou, e gosto das minhas curvas.
Queria ter dinheiro? Sim, mas também não passo dificuldades, e tenho consciência disso.
Queria ter uma carreira? Sim, mas optei pela família, e não me arrependo.
Se todas estas "coisas" me fariam mais feliz? Talvez não. Talvez continuasse à procura de outra coisa com que me preocupar...
Se tenho a vida com que sonhei? Não! Mas gosto da minha vida e ter objectivos de a melhorar parece-me a maneira acertada de a viver.
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