Tive, este fim-de-semana, uma visita importante e uma notícia importante, ambas vindas da Suécia. A minha prima C. veio cá para uma visita rápida de 4 dias e a minha outra prima AG teve o seu bebé: uma menina. Ambas são emocionantes, pois adoro as minhas primas apesar de não nos vermos muito, e emocionantes porque são mais novas que eu, o que põe muito da nossa vida em perspectiva sempre que pomos a conversa em dia.
O T. não percebe quando digo que sinto saudades delas, argumentando que praticamente não nos vemos, por isso como é que sinto falta delas. Eu diria que é devido à distância, principalmente, mas porque o sentimento de família, entre nós é realmente muito forte. Excepto um dos meus primos, todos nós tentámos ficar perto uns dos outros. Não passou pela cabeça de ninguém não vir ver a C. no sábado, mesmo tendo outras coisas combinadas, o que levou a um almoço que durou até às 22h...
Todos nós temos pessoas preferidas nas famílias, pessoas que nos desiludem, pessoas que nos orgulham, mas a verdade é que, para mim, família é tudo.
Não me posso esquecer que este fim-de semana, foi também emocionante ver a exposição de fotografia do meu tio, que pela 1ª vez mostrou a toda a gente o fantástico talento que tem, e o lançamento do livro do meu primo mais novo, o que me fez sentir... "crescida" e orgulhosa...
Algures no caminho encontramos também a família da nossa escolha, aqueles amigos que escolhemos para fazerem parte da nossa família. Esta semana foi a da saudade, quando começamos a ter filhos, e por vivermos longe uns dos outros, torna mais difícil o contacto frequente com estes amigos que por ser tão próximos fazem parte da minha família.
Adoro a minha família, a de sangue e a de eleição, a que está perto e a que está longe, e nem me passaria pela cabeça afastar-me deles. Aprendi que esta é a que resiste a "tudo".
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